Mario Gotze gol final Alemanha x Argentina (Foto: Getty Images)
Um time, vinte e três vencedores. (FOTO: Getty Images)

Este, que vos escreve, já ouviu de muitos amigos e familiares que uma seleção são os melhores de cada país, o que não deixa de ser mentira, porém muitas vezes não é o que acontece. Jogadores em má fase são convocados e acabam entrando num marasmo. Acho que mais ou menos aconteceu isso com a Amarelinha.

Quantos jogadores fazem diferença num jogo? Um, dois? Se é uma seleção, não deveria ser pelo menos onze? Correto seria, mas sejamos legais, afinal dos 23 da lista final, 3 são goleiros, dois deles são figurantes dos treinamentos - exceto com os Países Baixos que, usou todos os jogadores, sendo a primeira seleção a fazer isso, digamos que 22 jogadores fizeram diferença física para os Países Baixos e 1 uma diferença histórica. 

Ouvimos, lemos (afinal, divulgada nas redes sociais escritas) a seguinte frase: "Argentina tem Messi, Brasil tem Neymar e a Alemanha tem um time" onze jogadores fizeram seu papel, até que bem, o jogo contra a Argentina ia de uma clareza tática e bem disposta, dizendo a nova "palavra-moda" da Copa, estavam postados.

Neuer, Hummels, Boateng, Lahm, Howedes, Kramer, Kroos, Schweinsteiger, Özil, Müller, Götze e Klose. Os que fizeram a diferença na final, mas não só eles, os reservas que participaram de outras partidas também. E principalmente Löw. Aprendemos que não é um, não são dois, é uma seleção. 

A Alemanha ganhou ontem, mas não foi ontem que ela começou, ela perdeu em 1994, 1998, 2002, 2006 e 2010, e foi perdendo que eles foram se arrumando, aprendendo com os erros e se renovando, deixando a força em equilibrio com a qualidade tecnica de cada um, para um bem comum. Parabéns Alemanha.
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